Conhecidas genericamente como embalagens flexíveis ou convertidas, o uso das embalagens laminadas tem aumentado no mercado nos últimos anos. Esse crescimento ocorre por conta da evolução das tecnologias de materiais e adesivos, que trazem diversas vantagens, tais como “uma barreira” contra agentes externos, deslizamento eficiente no fluxo industrial, selagem confiável e resistência para o processo de logística. E também permite uma grande diversidade de design, valorizando produtos e reduzindo de custos na produção.
Para cada tipo de produto a ser embalado, existe uma estrutura de laminação específica. E claro, cada uma irá utilizar um tipo diferente de adesivo para sua fabricação. É sobre isso que falaremos nessa série de posts.
Devem-se considerar as características do conteúdo que a embalagem irá acondicionar: se são quimicamente “agressivos”, ou seja, contenham gordura e óleo, ácido, pimenta ou álcool, por exemplo. Nesse processo de escolha, leva-se em conta também o tipo de fechamento da embalagem e os processos complementares como pasteurização e esterilização a serem feitos durante o envase para, enfim, definir qual adesivo e material são os mais apropriados.
Existem várias maneiras de classificar os adesivos, como por exemplo, pela natureza química, pelo tipo de aplicação, pela apresentação, pela diluição, performance, tecnologia ou tipo de matéria prima.
* Apesar de adesivos com alta migração estarem em processo de banimento do mercado (veja o post sobre segurança alimentar) é importante ficar atento a esta característica, pois ainda existem soluções de “baixo custo” em uso.
No momento de se produzir a embalagem, é preciso notar que cada camada estrutural requer um tipo diferente de adesivo.
A seguir vemos alguns tipos comuns de substratos utilizados nas composições de embalagens laminadas.
Na tabela a seguir, podemos ver quais são as melhores combinações para cada tipo de substrato em função do produto embalado.
Os adesivos utilizados nestes processos de laminação, podem ser divididos em 4 tipos, de acordo com sua performance. Na tabela abaixo, você pode ver como cada um se comporta em determinadas aplicações:
 | Não apresenta |  | Boa |  | Ótima |  | Excelente |
É importante frisar que quando falamos de performance “média” não estamos nos referindo a um adesivo de qualidade mediana, mas sim a uma categoria específica para determinadas aplicações.
FONTE: Blog Adesivo Embalagem
http://www.blogadesivoembalagem.com.br/posts/23
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